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Médico é preso após matar duas pessoas em clínica em Itapetininga

  • Foto do escritor: Rádio Notícias
    Rádio Notícias
  • 22 de out.
  • 2 min de leitura
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Nesta terça-feira, 22, o médico oftalmologista e perito do INSS, José Gabriel Bloise de Meira, foi preso suspeito de matar duas pessoas a tiros e atear fogo em seus corpos em uma clínica em Itapetininga. De acordo com a Polícia Civil, ele planejou o crime com antecedência e tentou simular um assalto para render as vítimas.

Uma terceira pessoa foi baleada, socorrida em estado grave e encaminhada ao Hospital Doutor Léo Orsi Bernardes (HLOB).

Segundo a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), o suspeito alugou um carro na quinta-feira anterior ao crime e o estacionou no domingo, dois dias antes do ataque, na região central da cidade.

O local é conhecido pela dificuldade de estacionamento em dias úteis, o que, segundo os investigadores, reforça a hipótese de crime premeditado.

Câmeras de segurança registraram o homem saindo da clínica a pé após o crime e caminhando cerca de sete quarteirões até o carro, usado na fuga. O veículo foi identificado pela placa e rastreado até uma locadora. O carro foi devolvido na manhã desta terça-feira, 21, antes de o suspeito ser detido.

José Gabriel foi preso em flagrante no prédio do INSS, onde atuava como perito médico. Na casa dele, a polícia apreendeu uma arma calibre 38, colete e roupas que teriam sido usadas no crime.

A DIG informou que a arma foi comprada legalmente e possui registro, mas a polícia agora verifica se ele tinha autorização para porte ou posse. O material foi encaminhado para a Polícia Científica, que fará exames para identificar vestígios de sangue.

As investigações apontam que o médico entrou sozinho na clínica, simulou um assalto e obrigou as vítimas a se ajoelharem antes de efetuar os disparos.

As vítimas foram atingidas por tiros na cabeça, de trás para frente, segundo a perícia. Após os disparos, o suspeito ateou fogo nos corpos, possivelmente com álcool em gel, o que provocou queimaduras severas.

Um dos mortos, Paulo Correia Leite Júnior, também sofreu um corte profundo no pescoço, causado por um instrumento pontiagudo. Segundo a polícia, o golpe teria sido dado para “finalizar” a vítima, já que o tiro inicial não foi fatal.

A outra vítima, Marcelo de Souza Nogueira, era dono da clínica e seria o alvo principal do ataque, conforme a investigação.

O suspeito optou por permanecer em silêncio durante o interrogatório e não explicou o motivo do crime nem os materiais apreendidos. Em audiência de custódia na quarta-feira, 22, a Justiça decidiu pela conversão da prisão em flagrante para preventiva, segundo a Polícia Civil.

A Polícia Civil informou ainda que José Gabriel já havia feito denúncias antigas contra profissionais de optometria, área com a qual tinha divergências profissionais. As queixas vinham sendo feitas há anos, segundo a corporação.

(Fonte: G1)

 
 
 

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