Polícia prende suspeitos de sequestro de casal em Tietê
- Rádio Notícias
- há 12 minutos
- 2 min de leitura

esta terça-feira, dia 13, a Polícia Civil, por meio da Deic de Sorocaba, com apoio da DIG de Itapetininga, cumpriram também 16 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão nas cidades de Tatuí, Tietê, Porto Feliz e Laranjal Paulista.
A operação Arrebate mobilizou 60 autoridades e resultou na prisão de duas pessoas”, acusadas de envolvimento no sequestro de um casal, ocorrido no Jardim Bacilli, em Tietê, enquanto saia de casa. O homem foi liberado, mas a mulher permaneceu por cerca de nove horas em poder dos sequestradores, que exigiram dinheiro e o carro das vítimas.
De acordo com o delegado-titular da Deic, Rodrigo Ayres, um dos presos é o líder da organização criminosa que bolou o sequestro. Em sua residência, foram apreendidos um Cruze Branco, utilizado durante o planejamento do crime, e um revólver calibre 38. Além da prisão temporária, também foi decretado o flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
Relembre o caso
O sequestro, que vitimou um casal de idosos, aconteceu em 11 de dezembro de 2024. Na ocasião, o grupo abordou o homem e a mulher enquanto eles saíam de casa e esperavam o portão automático fechar.
Neste momento, os suspeitos pararam com um veículo próximo à residência do casal. Um deles entrou no carro das vítimas e obrigou que o senhor dirigisse até um determinado bairro rural de Tatuí.
Ao chegar no local, o sujeito obrigou que a senhora descesse e entrasse no outro veículo. Já o homem foi liberado para que retornasse para a sua casa, onde seguiria as negociações para o que grupo liberasse a mulher. Os envolvidos pediam dinheiro, a transferência do carro, avaliado em R$ 180 mil, e imóveis.
Segundo o apurado pela Polícia, os sequestrados levaram a senhora até o fundo de uma adega, também localizada em Tatuí. Ela foi mantida em cativeiro durante aproximadamente nove horas. Durante esse período, o grupo fazia ameaças contra a sua vida.
Na Operação "Arrebate", os oficiais cumpriram o mandado de busca e apreensão na adega.
"O sequestro foi muito bem arquitetado e até por isso a urgência de prender os outros envolvidos, se trata de uma organização criminosa especializada", explica Rodrigo Ayres. "Até o momento, não há registro de outras ocorrências similares na região. Contudo, a Polícia investiga se o grupo já atuou em outras cidades do Estado de São Paulo".
(Fontes: Polícia Civil e Jornal Cruzeiro do Sul. Foto: Polícia Civil)
Comments